O Aeroporto Internacional de Viracopos implantou um programa ambiental pioneiro que já evitou, em seis meses, o envio de aproximadamente 500 toneladas de resíduos não recicláveis para aterro sanitário.
Desde janeiro deste ano, Viracopos passou a destinar seus resíduos não recicláveis para uma Usina de Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos. Estes materiais são usados como combustível gerador de energia, também chamados de CDR (Combustível Derivado de Resíduos).
A usina transforma os resíduos sólidos em combustível para diversos usos, entre eles calor para fornos industriais, fornalhas de siderúrgicas, metalúrgicas, além dos setores papeleiros e de produção de cerâmicas. Um levantamento realizado pelo aeroporto mostra que pelo menos 500 toneladas deixaram de ser enviadas ao aterro no primeiro semestre de 2021.
“Além de reduzir a sobrecarga no aterro sanitário, a geração do CDR através do resíduo sólido, também gera energia limpa, pois a matéria-prima provém de resíduos que simplesmente seriam descartados”, destaca o coordenador de Meio Ambiente de Viracopos, Moisés Alves de Araújo Junior.
De acordo com a Coordenação de Meio Ambiente de Viracopos, o programa ambiental também não gera passivos ambientais, pois, os materiais são transformados com o alto poder calorífico dos resíduos. “A utilização do CDR reduz o consumo de combustíveis fósseis não renováveis, a emissão de gases de efeito estufa e as emissões de óxidos de nitrogênio no processo de produção de cimento”, completou o coordenador.
Além de aumentar a vida útil dos aterros sanitários, o projeto beneficia toda a região com a geração de emprego e renda devido ao aumento de produção nas usinas de CDR.